Misoprostol: a solução não é tão simples

A nova distribuição no Lancet6 de um artigo onde são introduzidas 41 instâncias de crianças trazidas ao mundo com Síndrome de Moebius (uma imagem de esquisitices inerentes relacionadas com distorção de nervos cranianos), tendo sido apresentado ao misoprostol (Citotec”, Biolab-Searle) durante o principal trimestre da gravidez, retoma a discussão em torno da presença desse medicamento no mercado brasileiro, pois não está muito distante a possibilidade de legitimar a interrupção precoce no Brasil. 

Traz consigo a aposta da introdução de jovens com distorções amplas e frequentemente debilitantes (hidrocefalia, desfigurações ou não aparecimento de mãos e pés, cáries cerebrais, entre outras).

Um estudo caso-controle, semelhante ao realizado em nosso meio, no qual foram contrastadas crianças com Síndrome de Möbius (94 casos) e jovens que apresentavam mais um tipo de distorção conhecida como espinha bífida (controles) , mostrou que os casos tiveram 25 oportunidades. 

Várias vezes maior do que os controles, por terem sido apresentados ao misoprostol.

No entanto, não era realista exibir uma estranha ocorrência de distorções em um estudo de acompanhamento, no qual as gestações de 86 mulheres que usaram misoprostol no trimestre principal e não perderam foram acompanhadas até o resultado. 

Como a deformidade é uma ocasião intrigante, é mais difícil concentrar-se em sua recorrência pela estratégia do parceiro, porém, ofereceria uma resposta mais conclusiva à indagação.

As consequências de alguns estudos experimentais, feitos em criaturas de laboratório, repetiram as descobertas em pessoas, o que aumenta a especulação sobre a atividade teratogênica do misoprostol.

Fundação

Os principais exames que comprovam a utilização sem propósito do misoprostol como abortivo no Brasil foram realizados pelo Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (GPUIM), em 1990-942-5. Foi também no Ceará que os primeiros casos de distorção foram reconhecidos em bastante tempo apresentados ao misoprostol in utero5. O medicamento é atualmente caracterizado pelo FDA entre os medicamentos teratogênicos, e esse impacto desfavorável é referido em fontes bibliográficas imensamente significativas no espaço das prescrições. Demonstrada pela antecipação e tratamento de úlcera gástrica, a Cytotec teve seus negócios suspensos no Ceará, por decisão judicial, em julho de 1992 e submetido ao controle da Portaria 27, em toda a região púbica, na mesma época; em alguns estados, várias medidas foram tomadas para controlar a publicidade do item.

Os negócios da Cytotec no país chegaram a cerca de 80% não muito depois dessas determinações, mas a promoção secreta ou esporádica do medicamento levou a outro desenvolvimento na recorrência da curetagem.

O Misoprostol é um medicamento eficaz como anti-úlcera?

Um levantamento cauteloso de concentrados sobre a viabilidade do misoprostol para o tratamento de úlceras gástricas mostra que a principal legitimação segura para o seu sinal em vez de diferentes medicamentos é a neutralização da desintegração gástrica em pacientes de risco tratados com calmantes não esteroidais, principalmente nos mais velhos. Portanto, é normal que os reumatologistas endossam o misoprostol.

A utilidade do misoprostol em obstetrícia

O misoprostol é um composto simples de prostaglandina e, nessa função, incrementa o tônus ​​uterino, tende a melhorar as retiradas, além de tornar o colo uterino mais suave, trabalhando com o alargamento vital para curetagem, além de outras metodologias obstétricas. 

As realidades ocorridas no Brasil apontaram para a utilidade do medicamento em obstetrícia, melhor do que as diferentes prostaglandinas, por sua viabilidade, usabilidade e custo mínimo. 

No mercado brasileiro de medicamentos, não poderia haver outro medicamento igualmente valioso, protegido e viável para este signo. 

A circunstância é extremamente desconcertante, pois essa utilização não foi aprovada pelo governo brasileiro ou mesmo pelo centro de pesquisa que entrega o medicamento, que fica no local propício para obtenção de benefícios sem arcar com o peso de ser responsabilizado pelo uso do misoprostol em obstetrícia.

Preliminares clínicas concluídas em países onde a remoção do feto é legítima mostraram que, quando utilizado sob cuidadosa consideração clínica (analisando a paciente, contra-indicações e orientações, encaixando adequadamente as pílulas na vagina, verificando os resultados, refazendo o uso quando necessário), o misoprostol pode ter seu viabilidade abortiva simplificada. 

De fato, mesmo nessas circunstâncias, o nível de decepção pode ultrapassar 10%, o que exigiria a utilização de mais uma técnica de esvaziamento uterino, considerando que o bebê foi apresentado à medicação. 

A consideração clínica também diz respeito à possibilidade de mentalidade estreita, morte, restos de óvulos residuais, contaminação e outras dificuldades.

A situação atual

A percepção, pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, de anomalias na circulação do Cytotec, nos mostra a dificuldade de controlar a circunstância, sem a contribuição confiável da Biolab-Searle, empresa que entrega o medicamento no Brasil. 

Dessa forma, é importante que a passagem ilegal do Cytotec no país proponha que um controle definitivo deva partir do acampamento base do centro de pesquisa e de seus auxiliares. 

Caso isso não ocorra, o governo brasileiro e a organização Searle podem ser considerados legitimamente responsáveis ​​pela introdução de centenas, ou talvez grande número de crianças retorcidas que foram apresentadas ao misoprostol na barriga da mãe, já que agora há uma premissa lógica para ajudar os ciclos.

Consequentemente, tentamos mostrar a complexidade da questão e recomendamos que não se procurem arranjos míopes. 

A retirada do medicamento do mercado só vai aumentar a ocultação da verdade e punir ainda mais a sensatez das senhoras brasileiras, especialmente as infelizes, que são de longe a maioria.

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